Os desenhos Sona, plural de lusona, faziam parte da tradição do Povo Tchokwe. É conhecido no Leste de Angola e próximo as fronteiras da Zâmbia e do Congo. Os desenhos eram feitos na areia apenas por homens, como forma de contar uma história ou mostrar a realidade do seu (com representações do quotidiano, da natureza, dos animais e das pessoas). Fazia parte do rito de passagem dos rapazes para à vida adulta aprender a desenhar Sona e narrar contos.
Conceitos matemáticos como Análise Combinatória, Mínimo Múltiplo Comum (MMC) e Máximo Divisor Comum (MDC) eram usados instintivamente, uma vez que o povo Tchokwe não tinha conhecimento das fórmulas e da matemática dos gráficos. Primeiramente, limpava-se o solo e aplanava-o com a mão, e com a ponta dos dedos desenhava uma matriz de pontos com espaços cuidadosamente proporcionais. Posteriormente, o narrador traçava linhas - retas e curvas com inclinação de 45 graus - em volta dos pontos sem tirar os dedos da areia até finalizar o desenho.
Os desenhos Sona, plural de lusona, faziam parte da tradição do Povo Tchokwe. É conhecido no Leste de Angola e próximo as fronteiras da Zâmbia e do Congo. Os desenhos eram feitos na areia apenas por homens, como forma de contar uma história ou mostrar a realidade do seu (com representações do quotidiano, da natureza, dos animais e das pessoas). Fazia parte do rito de passagem dos rapazes para à vida adulta aprender a desenhar Sona e narrar contos.
Conceitos matemáticos como Análise Combinatória, Mínimo Múltiplo Comum (MMC) e Máximo Divisor Comum (MDC) eram usados instintivamente, uma vez que o povo Tchokwe não tinha conhecimento das fórmulas e da matemática dos gráficos. Primeiramente, limpava-se o solo e aplanava-o com a mão, e com a ponta dos dedos desenhava uma matriz de pontos com espaços cuidadosamente proporcionais. Posteriormente, o narrador traçava linhas - retas e curvas com inclinação de 45 graus - em volta dos pontos sem tirar os dedos da areia até finalizar o desenho.
Os desenhos Sona, plural de lusona, faziam parte da tradição do Povo Tchokwe. É conhecido no Leste de Angola e próximo as fronteiras da Zâmbia e do Congo. Os desenhos eram feitos na areia apenas por homens, como forma de contar uma história ou mostrar a realidade do seu (com representações do quotidiano, da natureza, dos animais e das pessoas). Fazia parte do rito de passagem dos rapazes para à vida adulta aprender a desenhar Sona e narrar contos.
Conceitos matemáticos como Análise Combinatória, Mínimo Múltiplo Comum (MMC) e Máximo Divisor Comum (MDC) eram usados instintivamente, uma vez que o povo Tchokwe não tinha conhecimento das fórmulas e da matemática dos gráficos. Primeiramente, limpava-se o solo e aplanava-o com a mão, e com a ponta dos dedos desenhava uma matriz de pontos com espaços cuidadosamente proporcionais. Posteriormente, o narrador traçava linhas - retas e curvas com inclinação de 45 graus - em volta dos pontos sem tirar os dedos da areia até finalizar o desenho.
Sede Siccal - Edifício Torre da Baixa
Sede Siccal - Edifício Torre da Baixa
Sede Siccal - Edifício Torre da Baixa
Sede Siccal - Edifício Torre da Baixa
SEDE SICCAL / EDIFÍCIO TORRE
DA BAIXA
HABITAÇÃO COLECTIVA / SERVIÇOS / COMÉRCIO
O edifício foi pensado como duas unidades de linguagens diferentes mas dialogantes. Esta opção de princípio, prende-se com o facto de este ser muito alto e de se situar numa artéria de via única na baixa da cidade e, por isso, a sua leitura nunca ser total nem unitária.
Assim, ele foi concebido propondo dois níveis de leitura e de vivência:
Uma leitura de escala humana, que corresponde à vivência pelo cidadão ao nível da rua, para quem o podium será legível, sendo a percepção da torre muito tangencial.
Uma leitura urbana, que se resume à torre, apenas lida a uma certa distância ou de pontos altos da cidade.
Conceptualmente, as duas linguagens formais propostas, para o podium e para a torre, de acordo com uma cidade de cultura e clima tropical, explorando duas vertentes: uma linguagem contemporânea no podium e uma linguagem de influência modernista na torre. O programa previa uma área comercial no podium, escritórios e habitação na torre.
A proposta formal preconizada para o podium propõem um jogo de volumes que se entrelaçam, criando uma imagem dinâmica numa composição de cores e texturas que acentuam os cheios e os vazios. Os espaços são interligados por passagens aéreas, zonas de transição de estar e jardins, cuja presença participa de uma forma significativa na leitura e na vivência dos espaços propostos. A torre é um corpo compacto, pensado como uma caixa com variações de ritmo que dão à fachada uma ondulação cromática.
LOCALIZAÇAO
Luanda, Angola
DATA
2004
ÁREA DE IMPLANTAÇÃO
2521 m²
ÁREA DE TERRENO
2608 m²